Este sim, era um Papa!!
Gosto muito de Ana Gomes. Gosto pelas mesmas razões que gosto do gajo de Alfama: ambos mandam postas de pescada assentes em ar, com a cara séria de quem está a fazer a afirmação mais categórica do mundo.
Afinal, existe assim tantas diferenças entre dizer: “uma fonte militar que viveu por dentro o processo da aquisição dos submarinos disse-me recentemente que mal Paulo Portas se meteu a negociar (…) o contrato passou a custar mais 35%!” e “Eu tenho um bezinho, que teve emigrado nos EUA muito tempo, e ele sabe (…) que os gaijos estão a fazer uma bomba que só mata muçulmanos; porque é uma bomba que bai lá pelo cheiro a caril”?
A continuar por este caminho, a próxima critica de Ana Gomes a Manuela Ferreira Leite será algo do estilo:”Essa mulher é uma badalhoca, porque a minha sobrinha, que mora no prédio dela, disse-me que já a viu a meter homens lá em casa…”
Valha-nos a Europa…os alemães que aturem esta gente…
Pelos vistos a solução da Irlanda, como muito bem disse o Carlos será cortar na despesa. Mas qual será a solução portuguesa, para resolver o deficit do estado, e de todos os outros deficits, de todos os outros estados, dentro do estado , (Estradas de Portugal, RTP,CP...). ? A solução portuguesa, para variar, passará por uma nova carrada de impostos, que limparão o que resta nos bolsos dos portugueses . Será o equivalente á fatia de pão que limpa o que resta de molho na travessa.
E porque é que o deficit é combatido pelo lado da receita e não pelo lado da despesa? Porque parece que 90% da despesa do estado é “rígida” (Salários, rendimentos mínimos, subsídios etc). Eu que ando em engenharia sempre achei que algo rígido era algo que era incomprimível, e inextensível. Pelos vistos estive errado este tempo todo: inextensível não é... até porque extensão da despesa é coisa que não tem faltado nos últimos 20 anos. Comprimível também não, porque pelos vistos o PM da Irlanda vai agora comprimir (cortar) essa mesma despesa “rígida” (salários dos funcionários públicos). Logo qual é a definição de rígido para a malta? Pelos vistos o q deve estar no diccionário português é: "rígido - algo q se, se tocar põe uma série de “artistas” aos berros, a gritar para que Deus nosso senhor, venha à terra salva-los". Já a definição de flexível deve ser qualquer coisa como: "Aquilo q o dinheiro de todos os portugueses infinitamente, é."
Tudo isto será feito com a complacência da malta indígena, que aceitará, como sempre aceitou, tudo o que os seus gloriosos lideres lhes imponham.
Palavra que fico revoltado!! Vou começar a trabalhar em Agosto e para aí metade do meu salário, vai ser para sustentar 750000 inúteis, mais a corte e as extravagancias de Sua Majestade D. SoSo I. Não há pachorra... Dá vontade de fazer qualquer coisa tipo, emigrar, declarar a secessão...qualquer coisa...
É interessante ver esta entrevista de Martim Cabral, na Sociedade das Nações, a Bjorn Lomborg. Nesta o "Ambientalista Céptico" dá-nos uma visão bastante racional sobre o histerismo e os histéricos á volta do aquecimento global.
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Sociedade+das+Nacoes/2009/12/cimeira-de-copenhaga07-12-2009-12248.htm
Ver a pompa e circunstancia com que a Constituição Europeia Tratado de Lisboa foi celebrado, dá-me vontade de rir. Riu-me ao pensar que passou á socapa dos cidadão europeus.
Rio-me porque foi chumbado quase todas as vezes que foi referendado.
Rio-me porque uma personalidade cinzenta e com um nome impronunciável, que era até á bem pouco tempo ( ironia das ironias) primeiro-ministro da Bélgica (esse país moribundo, que foi criado apenas para os alemães e ingleses terem um sitio para resolverem as suas diferenças) para ser presidente do Concelho Europeu (tudo isto feito ás escondidas de modo a ser o mais democrático possível como é obvio).
Rio-me porque ninguém percebeu quais são as diferentes competências do concelho e da comissão, o que, como é obvio dará chapada.
Rio-me do ministério dos negócios estrangeiros europeus (ou lá como se chama), que com ou sem baronesa inglesa, será apenas uma instituição pomposa e insignificante, que apenas servirá para distribuir rios de dinheiro por países em conflito.
Rio-me dos que dizem que isto é o nascimento da Europa como grande potencia. Riu-me porque não houve nenhum governo, ou regime, ou nação ao longo da história, construída apesar dos seus cidadãos, que tenha durado muito tempo.
Realmente Napoleão tinha razão: “Uma vez derrotada podes optar entre cobrir-te de serapilheira e cinzas ou folhos”. Os lideres europeus escolheram os folhos.
Olha-se para Portugal e imagem que vemos é uma carranca bastante feia. Assusta-nos mais que uma certa política portuguesa nos assustaria, se nos aparecesse na manhã de 7 de Novembro, depois de passar a noite toda a celebrar com litros e litros de Vodka o aniversário da revolução soviética. Em suma estado de Portugal e o estado do Estado é preocupante.
A educação (se é que se pode usar este termo sem ironia) é cada vez mais anedótica. A necessidade de ministros e professores mostrarem resultados estatísticos, paralela a ideologia socialista vigente, levou a que se criasse um conjunto de pedagogias equalitárias e facilitistas que neste momento reinam na escola pública. Escola pública que progressivamente , tem vindo, em nome da igualdade (esse bezerro de ouro dos nossos tempos), a vomitar todos os anos, por volta de Junho dezenas de milhares de alunos. Todos eles, cada vez mais igualmente incompetentes, cada vez mais igualmente medíocres, cada vez mais igualmente ignorantes. Para facilitar a vida aos meninos os textos literários são substituídos por textos práticos. Sim!... Esqueçam Gil Vicente, Camões, Herculano, Almeida Garrett, Eça,…O que está a dar agora, é analisar artigos de jornal e receitas de culinária. A matemática é tão bem ensinada, que a Faculdade de Engenharia, teve que instituir um programa (Projecto FEUP), que ocupa o primeiro semestre do primeiro ano dos cursos, de modo a ensinar os meninos a fazer contas. Isto tem sido “magna opus” desse monumento á promoção da incompetência que é o ministério da Educação.
Por outro lado temos a economia, cada vez mais oprimida por este estado absoluto (embora a crer no nosso primeiro esteja ao nível da Finlandesa). A opulência e voracidade deste Estado Socialista, levou a que crescesse cada vez mais, sempre convenientemente alimentado, pelos partidos do centrão. Para isso aumentou a despesa, controlou a as empresas privadas, criou monopólios, esmagou os contribuintes com impostos, criando uma sociedade extremamente rígida e elitista (no pior sentido da palavra), em que só pode ter sucesso, só pode fazer negócios, só pode enriquecer quem estiver próximo do poder politico. Assim a corrupção grassa, impune como todos os outros crimes, aos quais a nossa justiça cada vez mais cinzenta, mais bizantina e mais incompreensível ao cidadão comum fecha os olhos.
Em paralelo com isto tudo, aumenta a nossa divida externa, aumenta o deficit, aumenta a divida pública. E qual é a solução da nossa classe politica para esta situação? Mais estado, mais despesa, mais gastos, e mais impostos. Assim se mata a economia privada e a livre iniciativa, assim se mata a sociedade. Por outro lado cresce o poder e a opulência da classe dirigente, portanto que interessa o resto? A comunicação social com o auxílio da banca pró-governo está controlada. As massas, estão mansinhas e controladas, com o auxílio dos múltiplos subsídios e da comunicação social (este duo é uma espécie de “panem et circenses” de cá da vila). E assim lentamente caminhamos cada vez mais para o Socialismo. Involuntariamente e sem intenção, mas para lá caminhamos.
Há quem diga que um governo diferente, com outra cor e outro primeiro-ministro alteraria esta situação. Tenho as minhas dúvidas: nunca na nossa história a elite dirigente, abdicou voluntariamente de poder. Porque é disto que se trata: Poder; poder do estado, poder dos seus dirigentes sobre a sociedade.
Para combater esta situação é preciso que haja Golpes de Estado, que dêem golpes no Estado. O nossa pequeno exército já está em marcha! Já atravessamos o nosso Rubicão e preparamo-nos para juntar-nos a outros (como este, este, este e este) que diariamente lutam contra este tirano que nos oprime. A luta será épica e desigual: de um lado governo, quatro partidos políticos (com assento na AR), 750000 funcionários públicos, sindicatos, ordens, corporações, empresas detentoras pseudoclivadas, poderes estabelecidos e a maior parte da comunicação social. Do outro lado uma mão cheia de bloggers. Paciência as grandes batalhas foram sempre ganhas com pequenos exércitos! Em frente!
“Alea Jacta Est”
P.S.: Parabéns ao Tiago Loureiro pela criação do blog!
PPS.: Vivam a Independencia e os Conjurados. Até porque eles também deram um golpe (bem grande) no estado do seu tempo.
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