Granadeiro cruza para PS!:
PS recebe de peito e de primeira chuta para o primeiro golo!:
A cabazada que os meninos da mão fechada estão a levar na Comissão de Ética é tanta, que nem os novos reforços lhes valem... É o salve-se quem puder!
Não me espanta que José Sócrates assuma até ao fim esta faceta de liderança. A necessidade de dar um murro na mesa, a quem em momentos de fragilidade nos tira o tapete, é um instinto tão natural para quem sabe que as opções se estão a esgotar e que as evidências começam a gritar para lá do que é suficientemente perceptível. Por isso, faz todo o sentido que este orgulho impeça aquilo que normalmente seria de esperar no nosso habitué cenário político: uma desistência.
Objectivamente, o simples facto de existirem indícios de condutas éticas dúbias, denunciadas e perfeitamente contextualizadas por vozes reconhecidas sobre o chefe do governo, seria material moral mais do que suficiente para o próprio tomar a iniciativa de uma defesa da honra elementar. Mas José Sócrates, orgulhoso, não vai fazer nada disso. Temos muito azar.
10 anos que a República Portuguesa entregou a soberania de Macau à República Popular da China.
Depois da Red Bull Air Race, segue-se o F.C. Porto.
ficar assustado com a notícia de que o poder de compra dos portugueses é já inferior ao dos malteses, é arrepiante ver que a capital portuguesa representa 11% do poder de compra total e o Porto apenas 3,5%.
Considerando que se trata das duas maiores cidades do país em termos económicos e populacionais, é alarmante ver que, mesmo sendo Lisboa a capital e que só por esse facto há irremediavelmente custos de bens e serviços mais altos, não se compreende como é que a segunda cidade do país difere tanto da primeira. Será mais um reflexo do centralismo? É que se sim, imagino os índices de Braga, Setúbal ou Aveiro…
Este post deve ser encarado como a verdadeira realidade de um tema que por si só é confuso para muitos. Debate não há, é certo. Nunca houve, é uma certeza. Os tempos de debate neste país são amorfos e normalmente perdidos no tempo/oportunidade. Memórias daquele triste referendo de 1998 fazem levantar várias questões: quantas regiões? objectivos estratégicos relevantes? grau de autonomia?...
Obviamente, percebe-se que este é mais um daqueles temas habilmente utilizados pelo PS para promover o seu Avançar Portugal, mas a forma leviana com que se puxa deste não-debate, como se fosse a simples distribuição, e sem mais perguntas, pelos herdeiros da quota que lhes corresponde, assusta-me. O debate urge, saibamos promover.
Sou pró-regionalização desde que me conheço a conhecer este país. A criação de sete regiões (Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre-Douro e Minho, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Alentejo e Algarve) parece-me uma solução óbvia aos demais evidentes traços económicos, sociais e culturais únicos a cada um dos cantos. Porque sei, sinto e percebe-se a vontade de liberdade a esta asfixia de um poder de decisão centralizado dos serviços, das instituições, das empresas e até das mais elementares oportunidades. Chamem-lhe bairrismo. Eu prefiro chamar-lhe desenvolvimento estratégico claro, com base num poder de decisão próximo da realidade, consciente das oportunidades e limitações do melhor que cada região tem para dar ao todo, Portugal.
[off topic: só agora, depois de um período que sempre achamos desgastante - férias! - tenho oportunidade de participar neste Golpe de Estado que me parece condenado ao sucesso. A todos, bons posts e boas leituras]
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