Terça-feira, 9 de Março de 2010

Panos da louça...

 Esta história de dizer que tem de se construir o tgv porque está fora de questão perder dinheiros comunitários é a mesma coisa que dizer que temos que gastar 10.000€ em panos da louça para não perdermos os vales de desconto do supermercado...

sinto-me: furioso (ainda)
publicado por António Sousa Leite às 00:42
link | comentar | ver comentários (3) | favorito
Segunda-feira, 8 de Março de 2010

Temos de dar a independência a Lisboa já!!!

Hoje o sr Pinto de Sousa disse que ia adiar o TGV.

Boas notícias, saber que este investimento enorme que iria pesar nas nossas carteiras nas próximas décadas foi adiado!

 

Mas serão assim tão boas como à primeira vista parece? Diz que não. É que o sr. Pinto de Sousa vive em Lisboa e apetece-lhe ir namoriscar com o Zé Luís, que vive em Madrid, ao fim de semana. Portanto, é preciso fazer uma linha Lisboa-Madrid rapidamente e em força.

E como o sr. Pinto de Sousa quer chegar rápido a Madrid, a linha tem de ser o mais directa possível. Assim, o TGV vai sair de Lisboa para uma zona que um sábio antigo chamou de deserto...

 

Já era inadmissível que se pensasse, no estado em que o país está, em tgv's e aeroportos. Era também impensável que, para que Lisboa tivesse uma linha em que chegasse o mais rapidamente possível a Madrid, esta fosse inútil à maioria da população, que teria que andar aos S para ir a Madrid de comboio. A verdadeira ligação de Portugal (e não só de Lisboa) a Madrid por comboio seria via Aveiro ou, quando muito, Entroncamento.

Mas, em vez de resolver este problema, o nosso magestroso governo arranjou um terceiro: não só vai fazer tgv, como a linha Lisboa-Madrid será mesmo via "deserto", e ainda acaba com qualquer remota utilidade deste investimento para o resto do país, ao "adiar", sabe-se lá até quando, as restantes linhas do tgv.

 

O país está condenado enquanto se deixar reger pelo Imperialismo de uma Madrid que quer praia e o snob-bacoquismo de uma Lisboa estranguladora. Ainda há cerca de 10 anos a região Norte era a mais rica do país. Aqui eram sediadas as grandes empresas, a indústria, o sector financeiro.  Talvez fosse legítimo a capital querer ser equivalente a esta região. Agora, o que nunca aceitarei é que nos tornem uma das regiões mais pobres da Europa só porque querem continuar a encher o bandulho e preguiçar à nossa custa!!!

 

Chegou a hora de nos unirmos e fazermos este ultimato: se só querem saber da vossa terra, se querem tgv's e aeroportos, espezinhar tudo o que está à vossa volta, tomem a independência e arranjem maneira de pagar os vossos luxos. Porque Portugal somos nós e não nos sujeitamos a sofrer à custa de uma colónia preguiçosa e gorda de 3ª categoria, mesmo que seja muito antiga e o poder político viva lá!!!!

 

sinto-me: furioso
publicado por António Sousa Leite às 19:23
link | comentar | favorito
Sábado, 23 de Janeiro de 2010

Transportes e Obras Públicas

Também ontem, na conferência a que fui sobre a Regionalização foi perdido muito do tempo a falar sobre transportes, mais concretamente sobre o TGV e o transporte ferroviário.

Sou pessoalmente contra qualquer tipo de obra de carácter faraónico que segundo meia dúzia de mentes iluminadas vai fomentar a economia e vai promover um aumento de crescimento de x%, crescimento esse baseado em previsões altamente falíveis e dignas da capacidade criativa das melhores cartomantes e dos Professores Karamba deste Mundo.

O único crescimento da economia que conheço é aquele que é promovido voluntariamente pelo sector privado da sociedade que aceita tomar riscos de livre e espontânea vontade.

Mais uma vez, a questão do TGV só mostra que os nossos Governantes não têm visão estratégica e de certeza que não estão a investir dinheiro que lhes pertence.

São ditas diversas falácias sobre o TGV: primeiro a de que servirá como importante instrumento no transporte de mercadorias e a segunda de que precisamos desse elefante branco para modernizar Portugal e atingir uma qualquer média europeia.

Relativamente ao transporte de mercadorias há diversos factores a equacionar. Qualquer empresa selecciona o modo de transporte adequado para as suas mercadorias, tendo em conta factores externos, características do produto, características do cliente e características da empresa.

A infra-estrutura ferroviária nacional de transporte de mercadorias simplesmente não existe.

O transporte ferroviário é um meio de transporte competitivo para carregamentos grandes, com grandes dimensões e regulares entre pontos fixos. Ou seja, o transporte ferroviário é competitivo para transportar matérias-primas, produtos a granel e outros produtos onde o custo do transporte seja fulcral no custo final do produto. É um meio de transporte muito pouco flexível devido à necessidade duma infra-estrutura pesada e cara, não permitindo flexibilidade nas entregas. É portanto, no contexto actual um meio de transporte pouco competitivo para mercadorias, sendo pouco compatível com as filosofias Just-in-Time (JIT) ou Quick-Response (QR).

A velocidade do transporte ferroviário (comum) é relativamente baixa e os tempos de espera nos terminais são elevados. O transporte ferroviário tem ainda outro problema grave, o duplo manuseamento da carga. Os prazos de entrega não jogam a favor deste meio de transporte.

Como conclusão pode-se entender que a ferrovia compete com os outros meios de transporte no factor preço. Ora o €/km percorrido no TGV é elevadissimo, logo este nunca será competitivo para transportar o tipo de carga que a ferrovia convencional transporta.

publicado por João Ribeirinho Soares às 11:31
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009

Micros e Macros

Diferenças entre micro-economia e macro-economia.

 

Micro-economia: Tenho um salário de 1000€ mensais, dos quais, 80% (800€) vão para a empresa de crédito que me emprestou dinheiro há uns tempos. Face a isto, endivido-me mais pedindo um novo crédito para comprar um carro novo.

 

Macro-economia: O Estado português, dos 245 biliões de euros que produz por ano, deve 80% a credores externos. Face a isto, o Estado endivida-se mais para construir novo aeroporto, TGV e uma nova ponte sobre o Tejo.

 

Conclusão: Carro novo ou TGV são coisas muito boas nas vidas de algumas pessoas. Mas não vão resolver o problema das suas dívidas.

publicado por Luís Pedro Mateus às 17:29
link | comentar | ver comentários (2) | favorito
contacto | twitter

autores

pesquisar

 

blogues dos nossos

mais comentados

últ. comentários

I’m recommending a verified and trusted trader for...
Tudo graças ao Sr. Anderson por ajudar com meus lu...
this is unbelievable, it is my first time to be ca...
Thanks for accepting me on your blog. I will bring...
OFERTA DE EMPRÉSTIMO DA NOVELTY FINANCE "Olá!!! Pr...
Oferta de empréstimo rápida e sériaInformações sen...
Oferta de empréstimo rápida e sériaInformações sen...
VOCÊ PRECISA DE UM ENORME EMPRÉSTIMO DE ATÉ $ 500 ...
Firma de empréstimo Sky Wealth, nós concedemos emp...
Bem-vindo a New World Finance Ltd, agradecemos os ...

arquivos

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

tags

todas as tags

blogs SAPO

subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub