Iremos entar outra vez oficialmente no pântano? Nada que não seja habitual em governos PS..
Já não são sinais suficientes? Apesar disto tudo o PM e o Ministro das Finanças continuam determinados em levar as suas ideias avante... é isso mesmo! Vamos gloriosamente ao fundo! Em vez de cortar radicalmente nos gastos do estado o nosso governo decide atacar a credibilidade das agências de rating!
Carrega Benfica!!
O nosso Primeiro Ministro diz, encarnando o paradigma dos vícios de má governação portuguesa, que "cortar ou reduzir impostos colocará a Portugal sério problema internacional".
Curioso que, para o Primeiro Ministro, o facto de Portugal já estar perante um sério problema internacional devido à sua extraordinária dívida pública (a tal que advém dos vícios de má governação) é totalmente ignorado.
Portanto, para o Primeiro Ministro, Portugal apenas ficará com um sério problema internacional se baixar impostos.
Para o Primeiro Ministro, Portugal não ficará (já está, aliás) com um sério problema internacional ao aumentar a sua dívida pública com projectos megalómanos que não reflectem a produtividade nacional.
Para o Primeiro Ministro, Portugal não ficará com um sério problema internacional se continuar no eterno paradigma do Estado gordo e gastador, com milhares de empresas públicas mal geridas que sugam milhões de euros dos contribuintes todos os anos, no puro preconceito ideológico de que as privatizações, que mais não fazem do que diminuir os lugares disponíveis para distribuir a amigos do partido, são más.
Para o Primeiro Ministro, Portugal não ficará com um sério problema internacional se PS e PSD continuarem, felizes e contentes, a celebrarem os seus pactos de justiça cujo resultado final é o actual estado actual deplorável da justiça portuguesa.
Nada disto.
Para o Primeiro Ministro, Portugal ficará, isso sim, com um sério problema internacional se se baixar impostos e, veja-se lá, arriscar-se a dinamizar um pouco (!) a economia.
Foram várias as virgens ofendidas, defensoras da pureza e dignidade da nossa democracia, que levantaram vozes de censura à "palhaçada" de Nogueira Pinto. Boa parte destas reacções chegou de paragens socialistas, por onde não faltaram vestes rasgadas à conta da ofensa, não ao deputado anónimo, mas à casa da democracia e aos cidadãos portugueses.
Começo a achar que, para alívio de todos eles e como garante da preservação da candura impoluta das instituições, o ideal seria ter José Sócrates como presidente daquela comissão. Afinal, o que aquela deputada precisava era de quem lhe recomendasse juizinho. Algo que, aparentemente, fica sempre bem – e não indigna socialistas mais sensíveis – num local de respeito como o parlamento.
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