Após a escolha de Mário Soares como candidato do PS nas últimas presidenciais, uma facção socialista, que pretendia ver Manuel Alegre como candidato presidencial, emancipou-se ao ponto de criar uma cisão com o partido, promovendo uma candidatura própria.
Também por isso, Alegre foi ganhando anticorpos em muitos sectores do seu partido. A candidatura presidencial à revelia do PS somada à constante postura de desalinhado no grupo parlamentar e na opinião pública, levaram o poeta a merecer o olhar desconfiado de alguns dos seus camaradas.
Por isso é legítimo aplicar a mesma lógica de 2006 de forma inversa. E se agora, que Manuel Alegre é um sapo que Sócrates provavelmente vai engolir, o PS se dividir à custa de uma facção contra Alegre?
Manuel Alegre será candidato nas presidenciais. Ponto. De Cavaco Silva não se espera outra coisa que não seja uma recandidatura. Perante estes dois candidatos, aceitam-se apostas de qual receberá o voto de José Sócrates.
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