Há, em Portugal, uma tendência que vem de longe e que tem sido agudizada pela constante má convivência do governo socialista com a crítica. Diz essa tendência, que o jornalismo quer-se casto e livre de parcialidade. O jornalismo deve ser isento e acrítico. O nosso jornalismo tem de respeitar uma série de padrões éticos e deontológicos, que mais não são do que as considerações arbitrárias e anónimas emanadas pela máquina que tudo limita.
Ao escrever isto, passam-me pela cabeça imagens de um Bill O’Reilly a divulgar com estrondo tamanho ridículo. Até de um Jon Stewart sem necessidade de alterar esta história para fazer uma piada. Esses dois belos exemplos de imparcialidade, pois então.
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