Há figuras que quase têm de pedir um favor à história para fazer parte dela. Ainda que, algumas delas tivessem o direito de obrigar a história a colocá-las num lugar de destaque. A história ainda não fez justiça a Amaro da Costa. Ainda não lhe concedeu um lugar com a importância que merece. Nomeadamente, porque aqueles que o utilizam como suposto modelo político ou para arrancar aplausos em discursos, não têm outra preocupação em relação à sua figura senão essa, escusando-se ao esforço de acrescentar pelo menos uma linha de informação útil no livro da vida de Amaro da Costa, para o tornar um relato completo e imortal. A esses, cada vez mais, interessa apenas um nome, uma frase e, tão somente, um momento: o da sua morte, há precisamente 29 anos, em Camarate. Esquecendo que, até esse momento, Amaro da Costa vivera 37 anos, vários deles repletos de importantes contributos para a vida pública, política e partidária, que valiam bem mais a pena serem conhecidos ou lembrados.
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