A semana que passou ficou marcada pelo adiamento da entrada em vigor do novo Código Contributivo. Alguns dos motivos que fizeram dessa uma boa notícia são muito semelhantes aos que fazem desta uma má notícia neste momento. Eu sei que é chato não alinhar na cantilena politicamente correcta da justiça social forçada por apenas mais uns trocados. Mas estes trocos a mais no papel podem ser empregos e empresas a menos na prática. Pensem lá nisso um bocadinho, sim?
Diz Carvalho da Silva 500€ em 2010, 600€ em 2013!!!! Eu metia logo em 1000€...aumentar por aumentar....
adoro o salário mínimo!!! foi a melhor estratégia de marketing dos governos de sempre.
n é preciso fazer mais nada: sobe-se o salário mínimo, as pessoas ficam felizes pelo enorme feito do líder e as empresas é que se f**** a tentar pagar os aumentos.
as empresas e aquelas pessoas a quem, por muito que tentasse, a empresa n consegue pagar os 25€ a mais.
e aquela pessoa a que a empresa até ia dar emprego pq tinha os 450€ para lhe dar, que agora tiveram de ficar para pagar os aumentos aos outros18
mas o que e q isso interessa quando se quer tentar ir amealhando uns votos para daqui a 4 anos?
caro Tiago,
vamos com calma, é que estes trocados fazem diferença para muita gente, demasiada até.
Caro Daniel,
Bem sei que os trocados fazem falta. Mas um emprego fará mais. E trocar um emprego pela falsa ilusão de uns trocados a mais não é coisa que compense. Em muitos casos, é o que vai acontecer. Infelizmente.
Infelizmente, tenho visto que toda e qualquer tomada de posição política em Portugal, é susceptível de critica.
Digo "infelizmente", pois nem sempre essa crítica é resultado de um intento construtivo. Nem sempre ela visa o soberano bem comum nacional. Na maior parte das vezes, ela parece-me ser uma ferramenta ao serviço daqueles que, de uma forma egoísta, procuram afirmar-se pela simples oposição.
Aumenta-se o ordenado minimo, critica-se por esta ser uma medida que irá prejudicar as empresas. Se não se aumentasse o referido ordenado, criticar-se-ía na mesma, sob o pretexto de tal passividade materializar a violação do acordado na concertação social de 2006, bem como uma evidente frieza social.
E não pretendo com isto atacar nem ofender ninguém! Encarem isto como um convite à reflexão daqueles que fazem do"contra" uma religião.
Tenho dito.
Miguel,
Não tenho que ter intenção construtiva. Mas por acaso tenho. Acho que manifestar a minha opinião sem equívocos e complexos é uma forma de o fazer. Gosto pouco da pasmaceira de quem, perante duas alternativas, não assume posição para não levantar ondas. A falta de espírito crítico é tão má - ou pior - do que o criticar porque sim.
Caro Tiago,
como pode verificar, e volto a salientar, o meu comentário não é dirigido a ninguém em especial. Dirige-se, sim, a todos em geral. Ele nasce a propósito do seu post, mas tem como único objectivo conduzir à reflexão daqueles a quem "servir a carapuça". Não quis em momento algum inclui-lo no saco dos "agentes do contra".
Miguel Canedo Martins
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