Ver a pompa e circunstancia com que a Constituição Europeia Tratado de Lisboa foi celebrado, dá-me vontade de rir. Riu-me ao pensar que passou á socapa dos cidadão europeus.
Rio-me porque foi chumbado quase todas as vezes que foi referendado.
Rio-me porque uma personalidade cinzenta e com um nome impronunciável, que era até á bem pouco tempo ( ironia das ironias) primeiro-ministro da Bélgica (esse país moribundo, que foi criado apenas para os alemães e ingleses terem um sitio para resolverem as suas diferenças) para ser presidente do Concelho Europeu (tudo isto feito ás escondidas de modo a ser o mais democrático possível como é obvio).
Rio-me porque ninguém percebeu quais são as diferentes competências do concelho e da comissão, o que, como é obvio dará chapada.
Rio-me do ministério dos negócios estrangeiros europeus (ou lá como se chama), que com ou sem baronesa inglesa, será apenas uma instituição pomposa e insignificante, que apenas servirá para distribuir rios de dinheiro por países em conflito.
Rio-me dos que dizem que isto é o nascimento da Europa como grande potencia. Riu-me porque não houve nenhum governo, ou regime, ou nação ao longo da história, construída apesar dos seus cidadãos, que tenha durado muito tempo.
Realmente Napoleão tinha razão: “Uma vez derrotada podes optar entre cobrir-te de serapilheira e cinzas ou folhos”. Os lideres europeus escolheram os folhos.
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