Entra hoje em vigor um tratado com o nome da nossa capital, facto que alguns elementos da nossa classe política oferecem como motivo de orgulho saloio a cada português nesta época natalícia. Mais orgulhosos deveriam estar, suponho, se os portugueses estivessem devidamente esclarecidos relativamente às implicações desta coisa, e se esse esclarecimento, eficaz e inequívoco, tivesse, por eles, sido feito.
É que não basta atirar com boas intenções para cima da mesa. Não chega fazer passar acriticamente a generosidade desta ou daquela ideia. É preciso saber pesar o que está em causa. E ser consequente com isso.
Mas não consigo deixar de ser condescendente. Quando, para rostos deste novo rumo europeu, se escolhem um senhor belga de cabelo desalinhado e uma baronesa inglesa que ninguém conhece, constato que por cá apenas seguimos os procedimentos normais.
.
.
outros blogs