Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Atravessar o Rubicão

Olha-se para Portugal e imagem que vemos é uma carranca bastante feia. Assusta-nos mais que uma certa política portuguesa nos assustaria, se nos aparecesse na manhã de 7 de Novembro, depois de passar a noite toda a celebrar com litros e litros de Vodka o aniversário da revolução soviética. Em suma estado de Portugal e o estado do Estado é preocupante.

 

A educação (se é que se pode usar este termo sem ironia) é cada vez mais anedótica. A necessidade de ministros e professores mostrarem resultados estatísticos, paralela a ideologia socialista vigente, levou a que se criasse um conjunto de pedagogias equalitárias e facilitistas que neste momento reinam na escola pública. Escola pública que progressivamente , tem vindo, em nome da igualdade (esse bezerro de ouro dos nossos tempos), a vomitar todos os anos, por volta de Junho dezenas de milhares de alunos. Todos eles, cada vez mais igualmente incompetentes, cada vez mais igualmente medíocres, cada vez mais igualmente ignorantes. Para facilitar a vida aos meninos os textos literários são substituídos por textos práticos. Sim!... Esqueçam Gil Vicente, Camões, Herculano, Almeida Garrett, Eça,…O que está a dar agora, é analisar artigos de jornal e receitas de culinária. A matemática é tão bem ensinada, que a Faculdade de Engenharia, teve que instituir um programa (Projecto FEUP), que ocupa o primeiro semestre do primeiro ano dos cursos, de modo a ensinar os meninos a fazer contas. Isto tem sido “magna opus” desse monumento á promoção da incompetência que é o ministério da Educação.

 

Por outro lado temos a economia, cada vez mais oprimida por este estado absoluto (embora a crer no nosso primeiro esteja ao nível da Finlandesa). A opulência e voracidade deste Estado Socialista, levou a que crescesse cada vez mais, sempre convenientemente alimentado, pelos partidos do centrão. Para isso aumentou a despesa, controlou a as empresas privadas, criou monopólios, esmagou os contribuintes com impostos, criando uma sociedade extremamente rígida e elitista (no pior sentido da palavra), em que só pode ter sucesso, só pode fazer negócios, só pode enriquecer quem estiver próximo do poder politico. Assim a corrupção grassa, impune como todos os outros crimes, aos quais a nossa justiça cada vez mais cinzenta, mais bizantina e mais incompreensível ao cidadão comum fecha os olhos.

 

Em paralelo com isto tudo, aumenta a nossa divida externa, aumenta o deficit, aumenta a divida pública. E qual é a solução da nossa classe politica para esta situação? Mais estado, mais despesa, mais gastos, e mais impostos. Assim se mata a economia privada e a livre iniciativa, assim se mata a sociedade. Por outro lado cresce o poder e a opulência da classe dirigente, portanto que interessa o resto? A comunicação social com o auxílio da banca pró-governo está controlada. As massas, estão mansinhas e controladas, com o auxílio dos múltiplos subsídios e da comunicação social (este duo é uma espécie de “panem et circenses” de cá da vila). E assim lentamente caminhamos cada vez mais para o Socialismo. Involuntariamente e sem intenção, mas para lá caminhamos.

 

Há quem diga que um governo diferente, com outra cor e outro primeiro-ministro alteraria esta situação. Tenho as minhas dúvidas: nunca na nossa história a elite dirigente, abdicou voluntariamente de poder. Porque é disto que se trata: Poder; poder do estado, poder dos seus dirigentes sobre a sociedade.

 

Para combater esta situação é preciso que haja Golpes de Estado, que dêem golpes no Estado. O nossa pequeno exército já está em marcha! Já atravessamos o nosso Rubicão e preparamo-nos para juntar-nos a outros (como este, este, este e este) que diariamente lutam contra este tirano que nos oprime. A luta será épica e desigual: de um lado governo, quatro partidos políticos (com assento na AR), 750000 funcionários públicos, sindicatos, ordens, corporações, empresas detentoras pseudoclivadas, poderes estabelecidos e a maior parte da comunicação social. Do outro lado uma mão cheia de bloggers. Paciência as grandes batalhas foram sempre ganhas com pequenos exércitos! Em frente!

 

“Alea Jacta Est”

 

P.S.: Parabéns ao Tiago Loureiro pela criação do blog!

 

PPS.: Vivam a Independencia e os Conjurados. Até porque eles também deram um golpe (bem grande) no estado do seu tempo.

publicado por Rodrigo Lobo d´Ávila às 18:37
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