E com ela virá o mais que provável chumbo da petição assinada por 90000 pessoas da sociedade civil (essa que alguns políticos tanto dizem valorizar, mas que depois ignoram) que pede um referendo à questão sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Eu proponho duas coisas.
1º - Fazer nova petição. Desta vez, com 250000 assinaturas (um peso mais sedutor ao eleitoralismo dos partidos).
2º - Que o CDS, nas próximas eleições, faça constar do seu programa uma nova alteração à Lei. Se é contra agora, deverá manifestar sê-lo no futuro.
O problema é que depois de amanhã já ninguém poderá recuar.
Em relação ao segundo ponto, há um aspecto mais importante do que propor a mudança da lei que é propor um referendo. O CDS deveria assumir uma postura de querer dar voz aos portugueses e deixar os portugueses decidirem. Acho bem que tenha a sua posição, mas a luta deveria ser focada no referendo. Em resposta a um post no "Da Última Fila" refiro-me detalhadamente a esta questão: http://daultimafila.blogs.sapo.pt/2271.html?thread=3551#t3551
Muitos dos defensores do referendo são-no porque querem arranjar todas as formas para impedir a mudança da lei mas essa é uma atitude que desvaloriza o instrumento do referendo que é de enorme importância numa democracia. Os referendos devem-se fazer, não para impedir uma determinada mudança, mas sim para dar poder à população para decidirem o que querem para o seu país.
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