Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009
A Comissão Europeia diz que houve violação das regras de concorrência? Foram desrespeitadas as normas da contratação pública? Foram usados dinheiros indevidos para financiar os Magalhães? Foi criada uma "Fundação-Fantasma" para servir de intermediária de pagamentos? Pois, isso até pode ser tudo verdade... mas a ver pelas declarações da CONFAP, os pais não querem saber. Querem é Magalhães para as criancinhas! Concurso-Público??? Naaaa! Isso é um "entrave". Um verdadeiro atraso de vida... e os menino precisam do Magalhães para o Natal!
"A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) teme que a abertura do concurso internacional para os portáteis dos alunos do 1.º ano possa ser um entrave à sua aquisição. Se houver impugnação do concurso as crianças poderão nunca receber o computador, avalia Albino Almeida. “Se se atrasar, é mais um ano perdido”, diz”. In Publico
E viva o país do Palhaço!!!!!
De José Filipe Soares a 16 de Dezembro de 2009 às 10:51
Bem Beatriz, tinha que ser contigo que me iria estrear nos comentários no Golpe de Estado. É algo que já estava a prever :)
De facto concordo contigo no que diz respeito à forma como decorreu todo o processo de atribuição do e-escolinhas ao grupo JPSC. E não falo apenas na concepção e desenvolvimento mas também na parte de assistencia técnica, que, de resto, é aquela que conheço melhor.
Não digo mal do equipamento em si, que até é razoável comparativamente aos seus pares no mercado. Agora, acho que há em todo este processo duas coisas:
1º - A falta de liberdade de escolha... é o Magalhães e ponto final (podia o utilizador escolher uns cinco ou seis equipamentos com a possibilidade de download de software num qualquer portal de net através de um acesso unico e codificado);
2º - Todo o proteccionismo que se dá a uma grande empresa de distribuição enterrando cada vez mais o sector de retalho IT que anda pelas ruas da amargura. Podia o beneficiário dirigir-se a um lojista e, mediante a apresentação de um cheque-computador, poder escolher o seu equipamento, pagando depois o estado a esse mesmo lojista.
A cada dia que passa há mais empresas tecnológicas a fechar porque o Estado decidiu dar o ouro às grandes marcas debilitando o tecido PME do sector.
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