Sábado, 27 de Março de 2010

E agora, Obama?

publicado por António Sousa Leite às 01:14
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 24 de Março de 2010

E quais é que podem?

Disse a apresentadora do jornal da noite da sic que Joe Biden disse a Obama um palavrão que, "segundo os analistas políticos, não se pode dizer à própria mãe".

Pelos vistos os americanos têm costumes muito diferentes dos nossos...

publicado por António Sousa Leite às 23:55
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Terça-feira, 9 de Março de 2010

Panos da louça...

 Esta história de dizer que tem de se construir o tgv porque está fora de questão perder dinheiros comunitários é a mesma coisa que dizer que temos que gastar 10.000€ em panos da louça para não perdermos os vales de desconto do supermercado...

sinto-me: furioso (ainda)
publicado por António Sousa Leite às 00:42
link | comentar | ver comentários (3) | favorito
Segunda-feira, 8 de Março de 2010

Temos de dar a independência a Lisboa já!!!

Hoje o sr Pinto de Sousa disse que ia adiar o TGV.

Boas notícias, saber que este investimento enorme que iria pesar nas nossas carteiras nas próximas décadas foi adiado!

 

Mas serão assim tão boas como à primeira vista parece? Diz que não. É que o sr. Pinto de Sousa vive em Lisboa e apetece-lhe ir namoriscar com o Zé Luís, que vive em Madrid, ao fim de semana. Portanto, é preciso fazer uma linha Lisboa-Madrid rapidamente e em força.

E como o sr. Pinto de Sousa quer chegar rápido a Madrid, a linha tem de ser o mais directa possível. Assim, o TGV vai sair de Lisboa para uma zona que um sábio antigo chamou de deserto...

 

Já era inadmissível que se pensasse, no estado em que o país está, em tgv's e aeroportos. Era também impensável que, para que Lisboa tivesse uma linha em que chegasse o mais rapidamente possível a Madrid, esta fosse inútil à maioria da população, que teria que andar aos S para ir a Madrid de comboio. A verdadeira ligação de Portugal (e não só de Lisboa) a Madrid por comboio seria via Aveiro ou, quando muito, Entroncamento.

Mas, em vez de resolver este problema, o nosso magestroso governo arranjou um terceiro: não só vai fazer tgv, como a linha Lisboa-Madrid será mesmo via "deserto", e ainda acaba com qualquer remota utilidade deste investimento para o resto do país, ao "adiar", sabe-se lá até quando, as restantes linhas do tgv.

 

O país está condenado enquanto se deixar reger pelo Imperialismo de uma Madrid que quer praia e o snob-bacoquismo de uma Lisboa estranguladora. Ainda há cerca de 10 anos a região Norte era a mais rica do país. Aqui eram sediadas as grandes empresas, a indústria, o sector financeiro.  Talvez fosse legítimo a capital querer ser equivalente a esta região. Agora, o que nunca aceitarei é que nos tornem uma das regiões mais pobres da Europa só porque querem continuar a encher o bandulho e preguiçar à nossa custa!!!

 

Chegou a hora de nos unirmos e fazermos este ultimato: se só querem saber da vossa terra, se querem tgv's e aeroportos, espezinhar tudo o que está à vossa volta, tomem a independência e arranjem maneira de pagar os vossos luxos. Porque Portugal somos nós e não nos sujeitamos a sofrer à custa de uma colónia preguiçosa e gorda de 3ª categoria, mesmo que seja muito antiga e o poder político viva lá!!!!

 

sinto-me: furioso
publicado por António Sousa Leite às 19:23
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010

Incoerências

 Não será que tanto barulho feito à volta de se criar uma nova discriminação com a proibição de adoptar pelos casais gays não dá razão àqueles que dizem que o casamento tem uma dimensão procriativa da qual é indissociável? Dimensão essa que, por razões óbvias, não é possível num casal do mesmo sexo, levando a que esse casamento na verdade não exista?

 

É, portanto, ílegitima a posição do BE e do PC quanto ao casamento gay, já que admitiram, ainda que indirectamente, que o casamento apenas existe entre duas pessoas de sexo diferente, sendo também ilegítima a posição do PS, por criar a tal nova discriminação.

 

Não será esta falta de respeito por mais de 90.000 assinaturas, recolhidas em menos de um mês, um contra-senso, vinda daqueles que dizem advogar contra a "intolerância" e pela "igualdade"?

 

Por fim, será que esta tarde o deputado MIguel Vale de Almeida vai renunciar ao seu cargo, depois de ter feito a única coisa que se propunha e para a qual o PS apresentou a sua candidatura a esta legislatura? Será substituído por um activista da eutanásia, vegetariano ou da greenpeace para a próxima "causa fracturante"?

publicado por António Sousa Leite às 13:01
link | comentar | ver comentários (14) | favorito
Domingo, 6 de Dezembro de 2009

A ausência de valor de algumas ideias

O Tiago disse, no post anterior, que Não sei qual a posição do Carlos Santos na altura, mas parece-me simplex de adivinhar que usou uma linha de raciocínio e um conjunto de argumentos que não incluíam esta ideia que agora fez questão de utilizar.

 

Antes pelo contrário, este indivíduo ousa agora dizer que A proposta do depósito para o nasciturno levantar quando completasse 18 anos, tinha subjacente um processo de capitalização. Havia um benefício na espera. um benefício que, com uma miraculosa taxa de juro de 10% ao ano (que acredito que nunca existirá, e à qual teremos com certeza de descontar impostos), teria um valor final fantástico de 1111,983€ (contas minhas), além de, como o CDS deixou claro, ser mais um benifício às entidades bancárias, que ficariam com aquele dinheiro em seu poder durante 18 anos, do que às famílias.

 

Além disso, Carlos Santos acredita que 18 anos é pouco tempo, comparado com um intervalo que começa, nas suas contas, nos 25 anos. Diz também o referido senhor que aqui não haveria capitalização. Mais uma vez o PS a esquecer onde se encontram depositados os fundos da segurança social.

 

Dizer que há benefício na espera, na proposta socialista, numa crítica a esta do CDS, é dizer, implicitamente, que nesta proposta não há benifício na espera. Claramente existe, uma vez que uma majoração da reforma implica uma reforma maior que, logicamente, é melhor que uma menor.

  

Dizer que esta medida se a medida tiver subjacente a lógica de discriminação positiva(...), essa compensação foi sendo feita (...) com a dedução de despesas (...) no IRS é mais uma falácia, já que esquece que os tectos para estas deduções são, na generalidade dos casos, definidos por um valor fixo, e não multiplicado pelo número de filhos.

 

Por fim, chamar a esta medida um golpe adicional (...) na robustez e sustentabilidade do sistema de segurança social pública é, mais uma vez, falso. Essa despesa adicional apenas acontecerá se ela tiver sucesso e, assim, o factor desse sucesso, as crianças entretanto nascidas, compensarão, em larga medida, esta despesa, pelos seus próprios descontos. Talvez até por isso, esta medida, em que a despesa do estado apenas é feita quando as pessoas já estão, em princípio, no mercado de trabalho, seja uma das mais equilibradas que se pode fazer neste aspecto, ainda mais nos prazos referidos por Carlos Santos (2070).

 

Por último, vir falar na hipotética inconstitucionalidade de uma possível discriminação em relação aos casais homossexuais é pura futurologia que não merece sequer ser comentada.

publicado por António Sousa Leite às 20:35
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009

1640

Ontem, no dia da criação deste Blog, comemoraram-se os 369 anos sobre a restauração da independência nacional relativamente a Espanha.

 

Nenhuma data podia ser, na minha opinião, melhor que esta para a criação de um novo blog, sobretudo devido às notórias semelhanças entre os problemas e desafios que se punham ao nosso país então e os que se põem hoje.

 

Em 1640, como hoje, o país ansiava pela liberdade. Na altura, liberdade contra o poder tirânico de uma potência estrangeira, contra o governo centralista de Madrid que ameaçava a autonomia garantida a Portugal aquando da unifiação das duas coroas, no reinado de Filipe II. Liberdade também contra uma política de impostos absurda, que sobrecarregava o nosso país.

Hoje a nossa luta é liberdade contra um estado cada vez mais estrangulador, contra uma burocratocracia e taxocracia, contra um estado que, duvidando da inteligência dos seus cidadãos, os impede de decidir pela sua cabeça nos mais variados assuntos, como sejam a educação e a saúde. Liberdade, também, mais uma vez, contrauma tentativa de centralizar cada vez mais a nação, secando todo o país, tornando-o num deserto que elimina tudo o que não pertence à capital e que, a prazo, acabará por começar a engolir também Lisboa.

 

Em 1640, como hoje, tinhamos um problema de soberania. Então estávamos ocupados por Espanha, as nossas províncias ultramarinas eram invadidas gradualmente pelas novas potências europeias.

Hoje a nossa soberania está em risco pelo crescente número de iberistas, pela força preocupante que assume Espanha e uns quantos ditadores terceiro-mundistas na nossa economia e nos centros de decisão política (p. exº, caso TVI), mas também pelo grave estado da nossa economia e pela fraca força que temos na Europa e nos mais variados centros de decisão do mundo.

 

Então, como hoje, a única solução para o país residia num golpe de estado. Um golpe de estado pela restauração da independência, para impedir o desmembramento do nosso Império ultramarino, para evitar que se descesse ainda mais fundo no poço, a um nível de onde era impossível voltar, um golpe que lembrasse aos nossos aliados que existíamos, e precisávamos do seu auxílio, ou, agora, para exigir competência na governação, para lembrar que a liberdade de imprensa deve ser respeitada, que nem as empresas devem interferir na política, nem, muito menos, a política nas empresas, que o excesso de impostos impede o avanço económico, para exigir uma boa diplomacia para que os nossos interesses sejam satisfeitos em Bruxelas, na CPLP, etc.

 

Foi por isso que, em 1640, um grupo de Conjurados reuniu-se para, sob o lema Nós somos livres, Nosso rei é livre, Nossas mãos nos libertaram, iniciaram a revolta por que todo o país ansiava. Hoje, reúne-se este novo grupo de conjurados para, uma vez mais, iniciar o Golpe de Estado que tirará o país da ruína. Isto é o que representa, para mim, este Golpe de Estado.

 

Resta-me, por fim, agradecer o convite que me foi feito para participar neste blog e dizer que espero que, após diversas incursões na blogosfera, a minha contribuição nesta casa não seja em vão e, finalmente, consiga empenhar-me seriamente num blog, escrevendo com um mínimo de assiduidade, para que este golpe se cumpra.

publicado por António Sousa Leite às 23:09
link | comentar | favorito
contacto | twitter

autores

pesquisar

 

blogues dos nossos

mais comentados

17 comentários
14 comentários
11 comentários
8 comentários

últ. comentários

I’m recommending a verified and trusted trader for...
Tudo graças ao Sr. Anderson por ajudar com meus lu...
this is unbelievable, it is my first time to be ca...
Thanks for accepting me on your blog. I will bring...
OFERTA DE EMPRÉSTIMO DA NOVELTY FINANCE "Olá!!! Pr...
Oferta de empréstimo rápida e sériaInformações sen...
Oferta de empréstimo rápida e sériaInformações sen...
VOCÊ PRECISA DE UM ENORME EMPRÉSTIMO DE ATÉ $ 500 ...
Firma de empréstimo Sky Wealth, nós concedemos emp...
Bem-vindo a New World Finance Ltd, agradecemos os ...

arquivos

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

tags

todas as tags

blogs SAPO

subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub